Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

ADLAN CRUZ












Como amante da boa música
não poderia deixar de registrar o desempenho  e a habilidade de um dos maiores pianista da atualidade. Trago nesta mensagem , no momento em que o país passa  por uma turbulência desesperadora, um pouco de paz e harmonia, talvez a beleza da música possa unir os povos, trazendo felicidade a todas as nações para que o próximo ano de 2017 seja diferente, onde predomine o amor, no exemplo do Menino que veio ao mundo com uma finalidade unir os povos, que o Natal de 2016 seja para todos de festas e alegrias.



Adlan Cruz



Adlan Cruz (nascido em 28 de Novembro de 1968 em BayamónPorto Rico) é um pianista, compositor e produtor cristão.
Adlan começou a tocar piano de ouvido com apenas 3 anos de idade.[1] Ele lançou seu primeiro álbum em 1989[1] e desde então tem viajado o mundo demonstrando seu talento e virtuosismo.
Formado pela Hartt School, em Connecticut, os estudos foram financiados por uma bolsa que lhe foi dada pelo ex-governador de Porto Rico, filantropo e pianista Luis A. Ferré, a quem ele impressionou logo no início com o seu talento.[2]
Atualmente, Adlan mantém uma fundação privada que beneficia jovens no Brasil.
Como parte de sua agenda de shows em todo o mundo [2], em dezembro de 2000, Adlan apresentou-se ao vivo para 3,4 milhões de pessoas em Lagos, Nigéria.[3]
No início de 2009 ele gravou seu nono CD, em San Juan, Porto Rico.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

                                                                       
Enquanto aguardava a sua futura esposa, no dia de seu casamento, o noivo, Adlan Cruz, deu um show aos seus convidados. 


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O DRAGÃO CHINÊS






Em outubro de 2015 postei este artigo, hoje ouvindo o futuro presidente dos Estados Unidos dizer que quer trazer as industrias americanas de volta à suas origem, retirando-as da China, lembrei deste artigo, confira você mesmo.


ACORDAR A CHINA O MUNDO VAI ESTREMECER

Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se atualmente, ao dizer: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.
A China do futuro, mas o futuro é hoje…  A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar…

E depois, como será para os nossos filhos ? Que futuro terão? Já pensou como ficará a China do futuro?
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. E com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a…
Horas extras? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso…Atrás dessa “postura” está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto “made in USA”. É tudo “made in China”, com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares…
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os “designs”. suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.
Iremos, nós e os nossos filhos, netos… assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas….
Reflitam e comecem a comprar - já -  os produtos de fabricação nacional, fomentando o emprego em seu país, pela sobrevivência do seu amigo, do seu vizinho e até da sua própria… e de seus dependentes.
(Luciano Pires) 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016



Prezados Amigos, não poderia deixar passar esta oportunidade, vou dividi-la com vocês.

 Por Regina Brett, 90 anos de idade:
"Para celebrar o meu envelhecimento, cer-to dia eu escrevi as 45 lições
que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que já escrevi. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto  aqui vai a coluna mais uma vez:"


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, e pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Só quem te ama

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é
a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic.  Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico (a) agora. Não espere pela velhice para vestir  roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras. 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34.. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é o  que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos
os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos  nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Estima-se que 93% não encaminhará isto. Se você for um dos 7%  encaminhe-o com o título 7%.
Mande para todos que São especiais para você  
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Não espere completar 90 anos !!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

MEC – O ASSALTO FINAL ÀS MENTES

Este texto é um aviso a todos os educadores deste país, muito bem explanado por  Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país.
Alerta brasileiros, o que estão pretendendo fazer, com o tempo, eles conseguem.  


      

Será impossível no espaço deste texto escrutinar o subproduto do Plano Nacional de Educação que atende pelo nome de Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É o que poderíamos chamar de veneno diluído em abundantes doses curriculares. Ninguém morre intelectualmente com uma pitada, mas depois de uma dúzia de anos não sobra neurônio com autonomia. O objetivo final do petismo na Educação e na Cultura é tornar-se hegemônico. No meio, fica tudo: da música ao teatro, da internet à sala de redação, do seminário religioso à reserva indígena, do sistema bancário à barraquinha da praia, dos corações às mentes. Para conquistar mentes e corações, os companheiros burocratas do MEC trataram, primeiro, de unificar tudo, inclusive os exames vestibulares através do ENEM (com o qual a BNCC tem que "dialogar"). A esquerda adora os sistemas únicos, os coletivos, totalmente controláveis. Depois, criaram um Plano Nacional de Educação que o Congresso parcialmente comprou pelo valor de face. Agora, pretendem impor um currículo único que, uma vez definido, fará com que todos entendam e interpretem as coisas como o PT quer. Ao menos em 60% dos conteúdos. Os outros 40% não o interessam.
Para afastar o Brasil dos padrões ocidentais, nada melhor do que romper com o relato eurocêntrico da história. Então, nos delírios da BNCC, vamos acabar com a cronologia, enfatizar a história africana, ameríndia e, definitivamente, jogar no ostracismo os mestres da nossa cultura. Ensinar segundo a versão proposta pela BNCC é servir burrice em linguagem de redes sociais, com vocabulário de creche. Se lhe parece difícil crer no que estou dizendo, informe-se aqui: basenacionalcomum.mec.gov.br..
Todo leitor atento e todo estudante que entrou em contato com a linguagem esquerdista já com plena vigência docente nas salas de aula do país, sabe que existe um vocabulário padrão. Há palavras que mesmo avulsas no espaço valem por uma frase inteira e servem como prova de identidade ideológica. Uma delas é "problematizar". Quando um professor diz que vai problematizar algo, ele está, na verdade, afirmando que vai usar sua autoridade (mais do que seu estreito conhecimento) para destruir alguma crença ou valor que suspeita estar presente nas mentes dos alunos. E a BNCC é pródiga em "problematizações". Ela problematiza o papel e a função de instituições sociais, culturais, políticas, econômicas e religiosas. Problematiza os processos de mudanças de instituições como família, igrejas e escola. Problematiza as relações étnicas e raciais e seus desdobramentos na estrutura desigual da sociedade brasileira. Problematiza, para "desnaturalizar", modos de vida, valores e condutas sociais. Quem disse que existem valores, modos de vida e condutas que são naturais?
Não era difícil imaginar a dedicação com que os companheiros do MEC se atirariam à tarefa de preparar uma base comum a todos os estabelecimentos de ensino do país. Melhor que isso só iniciar cada aula bradando – "Seremos como el Che!". Agora, o MEC vai ouvir a sociedade, mas todos sabem que, para esse governo, ouvir a sociedade e com ela debater é reunir-se com os seus e decidir por todos. Então, não é ao governo que a sociedade deve protestar. Está tudo pronto para que as coisas aconteçam como convém a ele e a seu partido. Atenção, Brasil! Atenção, meios de comunicação, intelectuais, educadores, lideranças empresariais e sindicais, pais e mães! Atenção todos os cidadãos comprometidos com o bem dos nossos jovens e do Brasil! É preciso impedir que se cometa mais esse crime contra a nação e que o governo imponha sua ideologia a todos através das salas de aula.











quinta-feira, 26 de novembro de 2015

INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, JÁ!!!

Leiam o texto de Antonio José Ribas Paiva e tirem as suas conclusões. 


Existe uma confusão conceitual sobre o que seja INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL.

Alguns imaginam que seja uma ação militar, outros, que seria um golpe. Nada disso procede, porque o Exército, o Congresso e a Presidência da República não são fins em si mesmos, mas apenas instrumentos da Nação, que os instituiu.  

Exercer o “Republicanismo” é difícil, principalmente, pelos agentes públicos, que exercem o poder, porque existe uma tendência natural de personalizarem o poder dos cargos. Amiúde, confundem o que devem fazer em razão do cargo, com o que gostariam de fazer, por simpatia, crença religiosa ou convicção ideológica.

Recentes declarações de chefes militares, negando que haja necessidade de intervenção constitucional, evidenciam essa tendência de personalizarem o múnus que exercem. Do ponto de vista Republicano as Forças Armadas não são parte no processo, mas apenas instrumentos da Nação, e é assim, que os seus membros devem colocar-se: como garantidores das necessidades de segurança e cidadania da Nação.

A INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, prevista no art.142 da Constituição Federal, não é intervenção militar; é intervenção da Nação nas suas instituições, através de um de seus instrumentos institucionais: o Exército, objetivando eventuais correções de rumo ou aprimoramento institucional.

Quando deve ocorrer a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL?

Sempre que os Poderes Constitucionais precisarem de socorro, em razão de omissões ou ilegalidades praticadas por seus dirigentes.

No episódio do escândalo de compra de parlamentares pelo Executivo Federal, com dinheiro público desviado, que denominaram Mensalão, já se fez presente a necessidade de INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, da Nação nas suas instituições.

Por essa ou por aquela razão, naquele momento, não ocorreu a necessária INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL.

Foram trágicas as conseqüências do descumprimento da norma constitucional! Os prejuízos para os brasileiros, em razão daquela omissão são irreparáveis.

Sem a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, naquela época, o desvio de dinheiro público continuou ocorrendo e se acentuou, a ponto da classe política, por omissão e por comissão, depauperar a Petrobras, a Eletrobrás e rapinar todos os projetos nacionais.

Tudo isso, agora, veio a lume, está em todos os jornais e revistas, com nome, sobrenome e endereço de todos os peculatários.

Alguns dos peculatários, que apelaram para o beneficio da delação premiada, já declararam o envolvimento do ex presidente Lula e o da atual presidente da República, desde a época em que era ministra da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras. Um dos delatores afirmou, categoricamente, que parte do dinheiro obtido com o crime de peculato, financiou várias campanhas políticas, inclusive a da presidente Dilma, em 2010.

Resta fazer a pergunta, que não quer calar:

Estão presentes os pressupostos para a intervenção constitucional da sociedade, através de seus instrumentos, em defesa dos Poderes Constitucionais?

Por analogia, quando é chamada a polícia, ela age em nome próprio ou da sociedade? Os policiais podem negar-se a intervir, para impedir a prática de delitos?

A resposta a esses quesitos esclarece a questão e, impõe a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL DA NAÇÃO, com fundamento no art 142 da Carta Magna. Intervenção, que já se faz tardia, porque DEMOCRACIA É SEGURANÇA DO DIREITO, individual e coletivo e, essa essência do homem evoluído, não pode ser posta em risco pelo governo do crime organizado. Cumpre à sociedade intervir, para impor a lei!

Tivesse a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL ocorrido em 2005 e agora, em 2014, a economia e os projetos e empresas nacionais não teriam sido saqueados pelo ilegítimo poder vigente. Esses crimes ocorreram porque os mecanismos democráticos institucionais falharam; agora, compete à nação corrigir os desvios e punir os culpados.

Resta chamar a polícia.

INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL JÁ!


Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O DRAGÃO CHINÊS




ACORDAR A CHINA O MUNDO VAI ESTREMECER

Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se atualmente, ao dizer: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.
A China do futuro, mas o futuro é hoje…  A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar…

E depois, como será para os nossos filhos ? Que futuro terão? Já pensou como ficará a China do futuro?
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. E com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a…
Horas extras? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso…Atrás dessa “postura” está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto “made in USA”. É tudo “made in China”, com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares…
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os “designs”. suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.
Iremos, nós e os nossos filhos, netos… assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas….
Reflitam e comecem a comprar - já -  os produtos de fabricação nacional, fomentando o emprego em seu país, pela sobrevivência do seu amigo, do seu vizinho e até da sua própria… e de seus dependentes.
(Luciano Pires) 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO PROFESSOR



Hoje é o dia do professor, o que temos para festejar? Nada, continuamos em nossas rotinas sem o verdadeiro reconhecimento.
Quando será que as autoridades competentes olharão para esta sofrida classe?
Antigo Ginásio Lagunense
Mesmo assim, recordei meu professor e de muitos conterrâneos, Romeu Ulysséa.
Nunca esqueci o apólogo da “Agulha e da linha” que nos contava, isto na década de cinquenta, provando assim, que somos esquecidos há muitos e muitos anos.Mesmo assim, quero desejar a todos os professore um feliz dia, repleto de felicidade na expectativa que os sonhos do reconhecimento, aconteçam algum dia.

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.