Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

THE PLATTERS

   



Posso considerar-me um felizardo, tive o prazer de dançar ao som das músicas deste fabuloso conjunto vocal, muito bem representado pelos “Golden Boys”, uma versão brasileira, dos anos da Jovem Guarda, que seguiam uma linha idêntica.
Nos anos 50 foram considerados um dos maiores grupos vocais da “Era Rockabilly”.
Nasce em Los Angeles em 1953, originalmente formado por Tony Williams,David Lynch, Alex Hodge, mais tarde substituído por Paul Robi,Herb Reed e Zola Taylor.
Em 1961, houve uma mudança geral, Tony foi substituído por Sonny Turner; Zola Taylor por Sandra Daw. Em 1966  Paul Robi  é substituído por Nate Nelson .Com uma  venda de discos de 53 milhões estão desde 1990 no “Rock And Roll Hall of Fame”.
David Lynch e Paul Robi morreram de câncer em 1981 e 1989, Buck Ram morreu aos 83 anos, 1991 e Tony Williams em 1992.
The Platters continua com apresentações  até os tempos atuais.
Tommy Smiley se juntou ao Platters em 1978 e foi o responsável pela imortalização da música "Only You". O vocalista faleceu em 4 de março de 2006 aos 59 anos no México, vítima de uma parada cardíaca decorrente de uma crise de asma.
A incomparável gravação da canção "Only You", realizada em outubro de 1955 é imortal até os tempos de hoje e permanecerá nos ouvidos e corações do mundo.
Vamos ouvir  e lembrar os momentos vividos ao som desta magnífica canção.

domingo, 25 de setembro de 2011

QUARTETO EM FÁ

Família Silva

É muito fácil escrever uma história quando ela é real.
O que vou narrar aconteceu  muitos anos atrás na cidade de Laguna.
Minha sobrinha desde pequenina adorava música, tinha uma predileção pelo piano, posso afirmar  porque  gostava de ouvir quando eu dedilhava algumas notas ao piano.
Naquela época possuía um piano da marca Pleyel, de procedência francesa, carecia uma boa restauração; meu irmão que já notava a aptidão de minha sobrinha ficou interessado pela restauração, feito mais tarde na cidade de Blumenau.
Assim, com um simples presente, fui responsável pela introdução de minha sobrinha Tereza na musica. Mais tarde, já casada forma-se na Faculdade de Artes,  Bacharelado e Licenciatura em Piano - Udesc. O amor pela música não fica somente com ela, suas filhas Ana Luiza e Débora desde cedo deixam aflorar seus dotes musicais; Ana Luiza dedica-se a flauta e canto lírico e Débora ao violino. Vendo o tesouro musical que tinha em casa seu marido Pedrinho, como é carinhosamente chamado, também acorda seus dons musicais e procura em um instrumento de sonoridade, leveza e de difícil execução  o  clarinete,  fazer parte  desta equipe,   logo alcança  êxito pela dedicação e estudo. Hoje todos fazem partem da Orquestra Sinfônica de Florianópolis.
Mas como todo bom músico, a vontade de continuar proporcionando belas melodias, abre um grande leque e na música popular criam uma pequena banda "Quarteto em Fá”, levando a boa música a todos os recantos deste estado.
Este vídeo reproduz fielmente o amor pela música desta família.

Participação especial de Cristian Faig

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Terra Natal = Terra Acolhedora

 








Terra natal, mesmo pobre, és sublime;
Porque és pobre pelo esquecimento que a ti dedicaram;
muito fizestes pela tua pátria;
Terra natal, onde estão as raízes mais profundas;
 Na calada da noite, choro tua falta,
 que  ao deixá-la, respiramos saudades.
Ah! Se não existissem o tempo para consolar;
Como seria nossa vida,
 Sem este antídoto que  tudo cura.
Ah! Laguna como sinto a tua falta...

Terra acolhedora, que  pela grandeza,
dividistes meus sentimentos;
Que disfarçadamente  supristes a minha falta,
Pelo cheiro do mar, no quebrar das ondas,
Onde o albatroz canta,
Como nos céus da praia do Gi.
 Não me destes filhos, mais destes netos;
Tornaram-se Manezinhos,
 Pouco conhecem da terra de seus pais e avôs;
Nunca chorarão por ela,
mais lembrarão,
Que o início da caminhada,
que as raízes mais profundas
na Laguna estarão eternamente.
Hoje agradeço esta acolhida e a convivência,
dividindo sentimentos,
Pois aqui fiz minha morada
levando por gratidão  tua beleza,
por todos estes recantos.
Agora  sei por que és chamada,
      “Ilha da magia”.



sábado, 17 de setembro de 2011

TOPÔNIMOS BRASILEIROS DE ORIGEM TUPI

CONFESSO, SEMPRE FUI APAIXONADO PELA LÍNGUA TUPI / GUARANI.
Foram criados mecanismos para dar uma melhor vida ao índio brasileiro, porém como tudo neste país, deixaram a desejar. Várias ONGs dão assistência a grande números de tribos, entretanto não é somente a fiscalização dos atos  Governamentais,  ou a defesa do meio ambiente que são exercidas. Algumas exploram as riquezas existentes nas reservas protegidas por lei. A bebida alcoólica é de predominância total, descontroladamente, tornando-os dependentes. Nossos indígenas perderam as referências, suas culturas vão se degradando com o passar do tempo.
Por se tratar de uma língua ágrafa, tornou-se difícil seu estudo; muito poucos escritores dedicaram-se às suas origens.                                         No Brasil aproximadamente 78% dos topônimos é de origem Tupi/Guarani. Assim como nas línguas que estudamos o Tupi também possue características interessantes, vejamos: Faz o coletivo através de sufixos “tuba ou Tiba”, determinam as cores também com sufixos, exemplos: Una ( preto) tinga(branco) Jubá (amarelo). Exemplos mais comuns, de conhecimento popular: ( Araçatuba)- lugar de muitos araçás; (Imbituba) de imbé + tyba lugar de muitos cipós.
Com as cores; tinga(caatinga, mato
esbranquiçado);( una) (preto)Jaguaruna (onça preta)
Jubá (amarelo) Itajubá (pedra amarela, ouro)etc.

Luiz Caldas Tibiriçá em seus estudos declara:
“O vasto território brasileiro foi ocupado, antes da conquista, por incalculáveis números de tribos indígenas, das quais pouco se conhece além dos Tupis, dos Caribes, dos Aruacos e de alguns tapuias, índios incultos de grande diversidade de dialetos. Mas, as grandes maiorias dos topônimos são sem dúvidas legados dos Tupis que habitaram as costas do atlântico e cercanias. Nas regiões  meridionais (parte do estado de S. Paulo para o sul) há muitos topônimos guaranis que são interpretados como se fossem tupis. Na verdade, essa língua difere pouco....”



Vejamos agora alguns exemplos de cidades conhecidas de S. Catarina:
Biguaçu – de biguá + Açu (grande) biguá grande
Ituporanga- de itu  (queda d água)+ poranga (bonito)
Itapiranga-  de ita (pedra) + piranga (vermelho)
Imaruí- de maruí (espécie de mosquito da região)
Tenho esperança que algum dia alguém aceite este desafio e dê condições da língua, realmente brasileira, ser conhecida e estudada.

Uma composição musical muito apropriada para elucidar este artigo:






quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CARMEN MONARCHA

Uma Cantora Brasileira
Aos apreciadores da boa música dedico este artigo.  Carmen Monarcha, cantora  considerada  uma das melhores intérprete   da música internacional, dá  ênfase a composição de Luiz Bonfá e Antonio Maria “Manhã de Carnaval.”                                                                      Música  composta para o filme "Orfeu do carnaval" do diretor francês Marcel Camus, baseado em história de Vinícius de Moraes e que ganhou o Oscar de Melhor filme estrangeiro de 1959 e a Palma de Ouro do Festival de Cannes do mesmo ano.
 (Belém, Pará, 27 de agosto de 1979) é uma cantora de ópera brasileira.
Nascida em uma família de artistas, seu pai é escritor e sua mãe, cantora. Ainda muito jovem, Carmen aprendeu a tocar violoncelo e piano, estudando inicialmente para tornar-se violoncelista de concerto. No entanto, começou a aperfeiçoar sua voz e a receber lições de canto, tornando-se cantora lírica. Durante sua carreira artística, conheceu a cantora Carla Maffioletti e dela tornou-se amiga. Ambas partiram juntas para estudar canto no conservatório de música Conversatorium Maastricht, nos Países Baixos. Lá, foi contratada como vocalista pelo maestro André Rieu, realizando turnês na Europa e Estados Unidos com a Orquestra Johann Strauss. Carmen cativou os ouvintes cantando Vilja Lied.
Recebeu o aplauso da crítica ao vencer o Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, competição anual realizada no Brasil, cujo nome homenageia a famosa cantora de ópera Bidu Sayão.
Ao terminar seus estudos nos Países Baixos, retornou ao Brasil, mas em 2003 estava de volta à Europa, cantando como solista na turnê anual de Rieu, em cuja orquestra está até hoje.
Carmen, uma soprano, participou em diversos álbuns de Rieu e apareceu em diversos programas de televisão nos Estados Unidos. Sua performance de O mio babbino caro, de Giacomo Puccini, é bastante elogiada, assim como sua Habanera de Carmen, apresentada na PBS norte-americana.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 11 de setembro de 2011

DELEGADO JONAS SANTANA PEREIRA

 
 
 
 
 
Em 1967 parte do Estado do Paraná, rumo a Florianópolis SC o casal Dirceu Santana Pereira   e Hélia Aparecida Detoni Pereira. Com seus filhos menores, Paulo, Jonas e Marcos, traz na sua bagagem uma vontade imensa  de progredir, não foi tão difícil, pois trazia também a bondade, o profissionalismo  e seu bem maior, a honestidade. Seus filhos a medida que cresciam trabalhavam, e paralelo a isto, cursavam  as escolas correspondentes, evoluindo cada vez mais através dos estudos. Paulo Santana Pereira, irmão mais velho,  e Jonas prestam concurso e ingressam na Polícia Civil do Estado como Comissários. De 1989 até 1995 , assume na 1ª. DP Blumenau e mais tarde na 1ª. DP –Florianópolis. Em 1993, Jonas forma-se em Direito e 1996 presta concurso e assume como  Delegado de Polícia - DEIC Roubo a Banco, Central de Polícia da Capital, Cursos de Piloto Comercial e Piloto de Helicóptero. Em 2004 assume como Comandante do SAER  ficando até a data de  sua aposentadoria agosto de 2011, ano este que também  premia  seu irmão Paulo Santana  com sua merecida aposentadoria em  08 de Julho. Jonas Santana Pereira, foi o responsável pela instalação do serviço de helicóptero da Polícia Civil em SC.
Quando assume o comando da SAER,(serviço aéreo da polícia civil) passa além de dar cobertura  pelo ar, com apoio de sua magnífica equipe,  a salvar vidas numa missão nobre, o transporte de órgãos humanos. No período das invasões e pacificações das favelas no estado do Rio de Janeiro, representou o estado de S. Catarina, prestando  relevantes serviços. Casado com Cleide da Silva, deste matrimonio nasce  os filhos, Jonatas, Talita, Tanisa; mais tarde, Deus lhes presenteia com os filhos do coração , os irmãos  Matheus e Robson; importante salientar o caráter do casal Jonas e Cleide, mantendo os irmãos juntos;  naquela época Matheus tinha aproximadamente cinco anos e Robson um ano e meio.Jonas e Paulo, suas aposentadorias  representam dois guerreiros a menos na Segurança Pública, entretanto o  que nos consola é o exemplo ético deixado por ambos a seus colegas, que seguirão fazendo justiça, defendendo e salvando vidas.
Muito obrigado irmãos Santana, foi um grande prazer conhecê-los e ter suas amizades.Paulo, um especial cumprimento a sua esposa Kelly, que também, cumpre seu dever como membro da Polícia Civil.
E finalmente, ao Sr. Dirceu e  Dona Hélia, muito obrigado por ter-nos dado o prazer de conhecer seus filhos,  honrados como vocês.         
 
Uma das últimas viagem feita a cidade de Tubarão, na missão de captação de órgãos humanos.
 
 
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sete  de  Setembro

Passeando pelo comércio local, aqui de Florianópolis, verifiquei a falta de  civismo do povo brasileiro.
A falta de patriotismo é tão grande que nos dá inveja a copa do mundo. Pena que só se realiza de quatro em quatro anos. Durante o período de jogos as ruas, os bares, as casas, os automóveis, o comércio se engalanam numa disputa por apresentarem a vitrine mais verde e amarela. Sentimos orgulho, entretanto na semana da Pátria, ficamos reduzidos ao desfile oficial, que cada ano perde mais na apresentação, as escolas mal conseguem  colocar uma fita verde e amarela nas portas e janelas.
Continuo afirmando, foi um grande erro retirar do currículo escolar a disciplina Moral e Cívica. Nossa historia é tão triste e irônica, pois  a composição do  Hino Nacional foi vendida.  Enquanto nos grandes  centros carnavalescos, diretores   compõem seus sambas enredos por amor as  suas  escolas, tendo como recompensa  apenas o seu sucesso,  concluímos  que a ausência de amor pela pátria é muito antiga,  5:000$ contos de réis na época era muito dinheiro.



HINO NACIONAL BRASILEIRO

Francisco Manuel da Silva
O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922 [1] pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Joaquim Osório Duque Estrada

Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal  assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.Durante  a execução do   Hino Nacional alguns jogadores agem  de maneira desrespeitosa, uma  verdadeira falta de educação, jogadores, rindo e conversando.
A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).
Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
Embora o tupi não tenha status oficial no país, muitas tribos indígenas brasileiras o falam como língua materna.Vejam como exemplo o Hino Nacional em Tupi.
Hino Nacional Brasileiro
(Língua portuguesa)
Hino Nacional Brasileiro (Em Língua tupi)
Primeira Parte
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabussú.

Cepy quá iauessáua sui ramé,
Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara sáua, ne pyá upé,
I manossáua oiko iané cepy.

Iassalssú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil ker pi upé, cuaracyáua,
Caissú í saarússáua sui ouié,
Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curussa iepé !

Turussú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê cury quá mbaé-ussú omeen.

Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaissú !

Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú, Brasil!
Segunda Parte
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Ienotyua catú pupé reicô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané !

Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu soryssára omeen potyra pyré,
ìCicué pyré orecó iané caaussúî.
Iané cicué, ìndê pyá upé, saissú pyréî.

Iassalsú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuana, ieorobiára kuecê.

Supí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, inti iacekyé.

Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reicô Brasil,
Ndê, iyaissú !

Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A menina do vestido azul
( Autor desconhecido)
Difícil é ter um professor que não tenha ouvido esta história,
relatada por colegas nos encontros, seminários, cursos etc.
É um exemplo a ser seguido por aqueles que detêm o poder nas mãos, e muito mais condições de ajudar do que um simples professor, como o de nossa história, vejamos:

“Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul."
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas.
Ao fim de uma semana, disse o pai:
"Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal.
Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências.
Desse modo, toda a rua melhorava a olhos vistos, quando pelo bairro passou um político que, bem impressionados, disse:
"É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo".
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
“E pensar que tudo começou com um simples vestido azul.”

O professor não tinha a intenção de consertar todo o bairro, nem mesmo a rua onde morava a menina, muito menos que fossem criado organismos de defesa aos bairros abandonados por este país. O movimento desencadeado provou também que nós poderemos fazer alguma coisa diferente. Quem sabe algum dia teremos dirigentes que usem também trajes azuis, e olhando as cidades vizinhas, mudem seus métodos de trabalho, com vergonha de seus pares.