Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

sábado, 23 de junho de 2012

ELE NÃO PESA, ELE É MEU IRMÃO


Quando publiquei a última postagem” A verdadeira Perfeição” recebi de minha colega de faculdade, Leila Fonseca um E-mail sugerindo a inclusão de uma música para elucidar o texto; “He ain´t heavy,he´s my brother”; entretanto esta composição tem uma origem simplesmente linda e publico abaixo para a sua comprovação. Acompanhe a música lendo as legendas que estão em português. 
“ Certa noite, em uma forte nevasca, na sede de um orfanato em Washington DC, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta.
Ao abri-la ele se deparou com um menino coberto de neve, com pouca roupa, trazendo em suas costas outro menino mais novo. A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre.
O sacerdote mandou-os entrar e exclamou:
- Ele deve ser muito pesado. Ao que o que carregava disse:
- Ele não pesa, ele é meu irmão. Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua.
O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la.
E da frase fez-se o refrão. Esses dois meninos, foram adotados pela instituição “Missão dos Órfãos” em Washington,DC “



                                        

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A VERDADEIRA PERFEIÇÃO


Recebi de meu prezado amigo Rudy Fonseca um E-mail que me fez refletir um pouco sobre a humanidade. Não sei se o avanço da idade fragiliza o ser humano, só sei que senti a necessidade de transcrever este texto e dividir com o personagem desta historia a alegria e as honras merecidas. Em certos momentos amigos, dá nó na garganta e engolimos às pressas, as lagrimas vertem sutilmente. 





 “No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de Crianças Especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda  a vida  escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum... 
Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.  
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não  pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
Todos  ficaram chocados com  a pergunta e com  o sofrimento daquele  pai, mas  ele continuou: 
- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca  está no modo  como as pessoas reagem diante desta criança.

- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:  
- Pai, você acha que  eles me deixariam jogar?  
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos  meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos  meninos no  campo e perguntei-lhe se Pedro  poderia jogar.
 O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros  de equipe e  mesmo não conseguindo nenhuma  aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:  
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada. Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro  marcou alguns pontos,  mas ainda estava perdendo por três.
No final da nona rodada, a  equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as  bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado  para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe  deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à  possibilidade de ganhar o jogo?  Surpreendentemente, foi dado o  bastão a Pedro. 
Todo  o mundo sabia que  isto seria quase impossível, porque ele nem  mesmo sabia segurar  o bastão. 
Porém, quando  Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos  para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
 Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.  
O  lançador deu novamente alguns passos para lançar  a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos  rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê- la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola  e lançou-a numa curva,  longa e alta para  o campo, distante do  alcance do primeiro homem da base. Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira.
Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira  base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria  Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim,  lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro  homem da base. Todo o mundo gritou: 
- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base. 
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. 
Quando  Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: 
- Corre para a terceira. 
Ambas as equipes correram atrás dele gritando: 
- Pedro, corre para a base principal. 
Pedro correu para a base principal,  pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.  
 Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão  lindo no rosto do meu filho!
O fato é verdadeiro  e ao mesmo tempo  causa-nos  tanta estranheza! Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas espalham-se como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, muitas das pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las. 
Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida”...

A Amizade,  a Solidariedade e o Amor ao Próximo,jamais sairão de Moda. Basta Querermos!  

segunda-feira, 18 de junho de 2012

FESTAS JUNINAS


Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão na Europa ou do inverno no Brasil, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na idade média como "Festa de São João". Os outros dois santos populares celebrados nesta mesma época são: São Pedro e São Paulo (no dia 29) e Santo Antônio (no dia 13).

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel, para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
 Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, cordão, rojão, buscapé.
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a primeira guerra mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XVIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste.
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro,zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça em compasso binário ou de marchinhas que favorece o cadenciamento das marcações.
 

E para lembrar os pagodes das antigas festas de S.João,  marchinhas que até os dias atuais abrilhantam as festas, regadas com quentão, pinhão, pé de moleque etc.



 
 



terça-feira, 12 de junho de 2012

SANTO ANTÔNIO






O guerreiro de Deus

Hoje dia 12 de junho véspera do dia em que homenageamos a data da morte de nosso padroeiro.
Santo Antônio dos Anjos da Laguna, assim o conhecemos,
entretanto muitos Antônios encontram-se espalhados por
vários países no mundo religioso.Em Roma chama-se Santo Antônio dos Portugueses, na cidade de Pádua, Santo Antônio de Padova, em Portugal Santo Antonio de Lisboa, tornando-se um Santo amado,  venerado e respeitado por todos. 


Nosso Antônio, tem um olhar lindo, como descreve Sandra Queiróz,” SEMBLANTE DE SANTO QUE OLHA E FALA SEM DIZER NADA, SÓ NO ÍNTIMO DE CADA QUAL QUE ESCUTA E SENTE “. Nascemos e fomos criado com a proteção d´Ele, para nós lagunenses Santo Antônio já faz parte de nossas vidas. Estamos próximo de uma eleição municipal, quando os destinos da nossa Laguna estará em jogo; espero que nosso patrono,nosso protetor interceda na escolha dos futuros dirigentes, e que nossa terra tenha o melhor, o mais honrado representante deste povo tão sofrido.  

O que conhecemos de Santo Antonio? Sei que muitos conhecem sua historia  na dedicação e amor aos pobres e enfermos, outros como Santo casamenteiro, porém temos apenas pequenos fragmentos da historia de sua vida. Você sabia que Santo Antonio se chamava Fernando? Tenho certeza que os lagunenses e amigos deste blog, assistirão este documentário e terão um conhecimento mais aprimorado da vida deste santo que usou o dom da palavra para defender os humildes e injustiçados. Hoje é considerado como um dos santos mais venerados pelos fieis de todo o mundo.

                                                                                          

domingo, 3 de junho de 2012

ARRIVEDERCI ROMA





BASILICA DE SANTO ANTONIO DE PADOVA
















 

Um agradecimento especial a Guido, Valéria, Luiz Henrique e Alessandro, que nos proporcionaram passeios maravilhosos.

Visitamos a Italia de norte a sul e de leste a oeste. O país é lindo em todo seu aspecto; cada região com suas exuberantes peculiaridades. 
Nao poderia deixar Roma sem agradecer aos amigos que aqui fizemos, incluindo os parentes de meu genro que gentilmente nos acolheram com suas amizades sinceras. Por toda as regiões que passamos tivemos uma acolhida surpreendente. Hoje dia 03 de junho fomos fazer nossa ultima visita ao ponto turístico mais aguardado por nós: Basílica de Santo Antonio de Padova. 
Fica situado próxima a  San Giovani, uma região cercada pelos arcos dos muros de Roma. Tivemos o prazer de assistir a missa de Santo Antonio rezada por padres missionários de vários países.
A parte mais emocionante vivida por nós foi quando nos deslocávamos de Roma para a região de Emilia Romana ,Veneza. Fomos surpreendido por uma paralisação de 90 minutos em Bologna e Ferrara. Toda a linha do trem em que viajávamos teria de ser vistoriada, pois os tremores tinham  acontecidos horas antes.
Mais graça a Santo Antonio tudo volta ao normal pois a passagem pela cidade de Padova  deu-nos a   tranquilidade que faltava.
Outro momento emocionante foi quando  regressávamos de Gradara Via Mar contornando o litoral do mar Adriático onde próximo a Pescara atravessamos os Apeninos num túnel de 11 kms. na ligação da região do Adriático com Roma (Mediterrâneo). Simplesmente deslumbrante, via-se as geleiras já começando o degelo.





Despedimo-nos de Roma com uma pequena lembrança da Italia em fotos:




                                                        Gôndolas de Veneza

Cidade de Tarquinia  Sec. IX AC.

                                                        Catacumbas - Sutri

                                                        Muros de Roma
                                                     
                                                        Veneza


                                                        Coliseu Roma


                                                        Cemiterio de San Rocco - Pistoia


                                                        Estadio Olimpico de Roma
                           
                                                        Osteria - Barragem de Lutano

                                                        Costa Amalfitana

                                     Pompeia


                                          Basilica de Sao Pedro
                                         
                                          Fontana di Trevi

                                          Praça de Espanha
                           
                                         Praça de Espanha

Este video com a música Arrivederci Roma encerra este artigo, traz-me uma grande tristeza, entretanto nos convida a voltarmos logo, como já o fizemos por três vezes.