Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

segunda-feira, 28 de maio de 2012

GRADARA




O Castelo de                         Francesca e Paolo 


Meu genro Guido,  preparou-nos uma agradável surpresa; Sem saber a direção viajamos quase 400 Kms. rumo ao Leste da Italia, até chegarmos ao topo de uma colina, onde podíamos observar partes do litoral banhado pelo Mar Adriatico. Do alto, uma paisagem belíssima, avistava-se a cidade de Cattolica, banhada pelas praias do Adriatico. Neste local situa-se o ponto turístico mais importante da região. O Castelo de Francesca e Paolo.



Sua história nasce no Medievo por volta do ano 1150 quando os senhores Pietro e Ridolfo De Grifo se apoderaram do terreno da vizinha Pesaro e iniciaram a construir o castelo central. Sem a proteção do Papa, os De Grifo substituíram a poderosa família dos dei Malatesta, nobres de Rimini e Cesena, mais especificadamente o nobre Malatesta da Verucchio conhecido como Centenário. Tal família decidiu o alargamento da fortaleza e a construção do castelo em seu atual aspecto.
Em 1463, Papa Pio II excomungou Sigismondo Pandolfo Malatesta e apoiou o duque de Urbino Federico da Montefeltro que assediou o burgo e o recolocou nas mãos da Igreja, que, o passou à poderosa família Sforza. Ao poder se alternaram todas as importantes famílias nobres do 1500: os Della Rovere, os Borgia, os Medici. A estratégica fortaleza de Gradara retornou à Igreja no ano 1641 permanecendo ali até a sua unificação do Reino da Itália.Gradara foi teatro em 1289 de um dos mais curiosos acontecimentos do Medievo, logo depois recontada por Dante Alighieri, Boccaccio e D'Annunzio em versos: o infeliz amor entre Paolo Malatesta e Francesca Polenta, mulher do irmão de Paolo, Giovanni Malatesta. A conclusão é conhecida por todos os amantes da literatura, sendo a fortaleza de Gradara o seu teatro.


Francesca da Rimini (Francisca da Polenta) (Ravenna, 1255 – Gradara, 1285) foi uma nobre medieval italiana, filha de Guido da Polenta, governante de Ravena, fonte de inspiração de Dante Alighieri, que a retratou na Divina Comédia.
Vida
Francesca da Rimini provavelmente nasceu na cidade de Ravenna, sendo conhecida pela sua beleza. Seu pai, Guido da Polenta era o governante da cidade e estava em guerra com a família Malatesta, de Rimini. Quando as famílias negociaram um acordo de paz, por conveniência, Guido concedeu Francesca em casamento para Giovanni Malatesta (Gianciotto), o filho mais velho de Malatesta da Verucchio, lorde de Rimini. Giovanni era um homem culto, porém de péssima aparência e tinha o corpo deformado. Guido sabia que Francesca não concordaria com o casamento de modo que o ele foi realizado por procuração através do irmão mais novo, Paolo Malatesta, que era jovem e bonito. Francesca e Paolo não demoraram a se apaixonar.

De acordo com Dante, Francesca e Paolo foram seduzidos pela leitura da história de Lancelote e Guinevere, e se tornaram amantes. Posteriormente foram surpreendidos e assassinados por Giovanni. Dante utilizou o romance de Lancelot, a fim de caber no âmbito do regime de amor poesia lírica, que emula Francesca no Canto V do Inferno.
O nome "Francesca" se tornou popular entre os aristocratas.
A descrição acima é do artigo Francesca da Rimini da Wikipédia, licenciado sob CC-BY-SA,



 Fotos tiradas durante nossa visita







Entrada principal
do castelo  de
Paolo e Francesca



Ao fundo vista do Mar Adriatico

e cidade de Cattolica





           Lojas de armas Medievais



Parte  externa                                                         do
                                                                  Castelo 
de                                                             Paolo  e  Francesca







Mosteiro Sao Joao Batista

quarta-feira, 16 de maio de 2012

PISTOIA










UMA  CIDADE  FELIZ
 POVO  HOSPITALEIRO
 UM PEDACINHO DO BRASIL
  NA " COMUNE  DI  PISTOIA"







Confesso sem medo de errar que, pela primeira vez vi o brasileiro ser respeitado com carinho e amizade. O povo de Pistoia
 transmite uma alegria inexplicável, como se estivéssemos em nossa pátria. Acredito ser pelos  acontecimentos da segunda guerra que
o brasileiro  incorpora-se no contexto da cidade.
Pistoia com uma população aproximadamente de 85.000 habitantes, situada a 307 Kms.  de Roma, fica na região da Toscana; suas
construções  seculares, suas ruas estreitas bem caracterizam suas construções medievais. Predomina o cultivo da Oliva e da uva.


 ruas estreitas  e construções medievais










Pia Batismal Imagem  de S. Rocco


Torre da Matriz




Direita   Antigo posto de controle
de pesos e medidas.



Forum da Cidade
 Direita  Colunas da Igreja Matriz
Abaixo    Altar Mor da Igreja Matriz



Cemitério de San Rocco
O RESPEITO
"A presença dos vivos
é marcada pelo respeito.
Um lugar apartado
para a glorificação,
na contemplação.
à direita do altar,
no lugar de honra
a bandeira do Brasil."
E a gratidão da pàtria.




Tinha sete anos quando vi e ouvi o povo de Laguna  nas ruas festejando alegremente o fim da segunda guerra mundial.
Somente mais tarde viria a estudar uma parte da historia, que confesso, tenho medo que caia no esquecimento desta nova geração. Foram
 os pracinhas brasileiros que tombaram na missão de Monte Castelo. Jornais e revistas mais tarde, iriam mostrar fotos do cemitério de San Rocco,
em Pistoia, onde apareciam centenas de cruzes, era uma imagem triste.
Esta cena nunca  consegui esquecer; porém era meta,  um dia poder visitar o Campo Santo onde estes jovens brasileiros, verdadeiros heróis,
isolaram-se de suas famílias no sono eterno. Ao entrar no Cemitério, hoje transformado em local turístico, sentimos uma paz interior,
o silencio do local, quebrado apenas pelos sons das aves e passaros nos transportam para um momento de reflexão e agradecimento.
Ali foram enterrados 450 soldados e 13 oficiais da Força Expedicionária Brasileira. O local é aprazível, muito bem cuidado, mantendo
a Chama Eterna acesa, em honra aos nossos heróis, com nosso lábaro tremulando frente ao Monumento do Ex- Pracinha.
Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Italia foram transladados de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos
que foi erguido no aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos. 
Atualmente, as placas com seus nomes sao mantidas nos locais onde seus corpos foram sepultados.
Ao visitar o Cemitério de San Rocco sentimos a missão cumprida, tendo oportunidade, visite-o.

            


Fotos do Cemitério de San Rocco.

Mensagens gravadas expostas à leitura do visitante 
















Meus agradecimentos ao meu genro Guido Finizia e minha filha Valéria que
proporcionaram as condições de realizar este  artigo.

Que a letra deste hino, que a melodia executada fique na lembrança do povo brasileiro eternamente.





terça-feira, 8 de maio de 2012

POMPEIA






No día 24 de agosto de 79 dC. aproximadamente 11 horas, uma grande explosão iria marcar uma das maiores tragédias da humanidade da época.
Era um dia quente, e preparava-se para a apresentação de uma peça teatral que seria exibida por um grupo vindo de Roma.
A cidade de Pompeia estava em festa, que iria durar até altas horas da noite.
Pompéia, uma cidade de 20 mil habitantes, produtora de vinho e azeite, estava situada aos pés do Vesúvio. Era um pouco mais de dez horas; 
de repente, ouve-se uma explosão. Espanto! Num instante, todos estão na rua. Espetáculo alucinante, o topo do Vesúvio havia se partido em dois. Uma coluna de fogo escapa dali. É uma erupção! De início,                                                                                                                                                                            todos se assustam e se interpelam. Havia pelo menos 900 anos que o vulcão não dava sinais de vida. Dizia-se que  estava extinto. Logo depois é a agitação.                                                                                                                                                                                                                                              Em volta começa a desabar uma chuva de projéteis: pedras-pomes, lapíli e, às vezes, pedaços de rochas - fragmentos arrancados do topo da montanha e da tampa de lava resfriada que obstruía a cratera.
Nas horas que se seguiram à erupção do Vesúvio, morreram 16 mil habitantes de Pompéia. A cidade sepultada pelas lavas,cai no esquecimento, somente no século XVI voltaria a ser descoberta entre o 
soterramento.Mas as explorações começam somente em 1748 com o rei de Nápoles Carlos III de Bourbon, continuando durante o  o século XIX.
Hoje o governo da cidade, que vive praticamente do turismo, mantém sua estrutura nos 45,5 hectares de construções muito bem conservadas.
Calcula-se em 66 hectares as dimensões da cidade, entretanto somente 45,5 hectares foram escavadas. A cidade é toda cercada e é necessário mais de um dia para se observar toda sua magnitude.
Os turistas sao orientados por meio de livretos elucidativos em varias línguas,com regras para sua devida conservação e visita.
Pompeia fica aproximadamente 200 Kms. de Roma; no seu retorno pode ser visitado a cidade de Herculano, que também sofreu com a erupção de 79 dC., toda a costa Amalfitana e Nápoles.
Vindo a Italia, visitem Pompeia, é uma aula de Historia Geral ao vivo.


 Porta Marina

                       Templo de      Eumaquia -A Sacerdotisa


Templo consagrado ao culto do Imperador Vespasiano; encontrava-se em construção
na época da erupção.




Porta Marina, junto com a porta de Herculano, é a mais
 importante das sete portas de Pompeia.



Restos arqueológicos                    de diversos tipos, encontrados em Pompeia.
Anforas, adornos para jardins e
figuras humana formados pelas petrificação, atualmente preenchidos com gesso.




Oficinas pùblicas  onde eram controlados os pesos
e as medidas. Os produtos medidos saiam por baixo através de um orifício.




Local ainda em escavações.


Turistas em visita aos locais
arqueológicos.