Acervo Musical Afonso Prates da Silva

Acervo Musical Afonso Prates da Silva

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

MEC – O ASSALTO FINAL ÀS MENTES

Este texto é um aviso a todos os educadores deste país, muito bem explanado por  Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país.
Alerta brasileiros, o que estão pretendendo fazer, com o tempo, eles conseguem.  


      

Será impossível no espaço deste texto escrutinar o subproduto do Plano Nacional de Educação que atende pelo nome de Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É o que poderíamos chamar de veneno diluído em abundantes doses curriculares. Ninguém morre intelectualmente com uma pitada, mas depois de uma dúzia de anos não sobra neurônio com autonomia. O objetivo final do petismo na Educação e na Cultura é tornar-se hegemônico. No meio, fica tudo: da música ao teatro, da internet à sala de redação, do seminário religioso à reserva indígena, do sistema bancário à barraquinha da praia, dos corações às mentes. Para conquistar mentes e corações, os companheiros burocratas do MEC trataram, primeiro, de unificar tudo, inclusive os exames vestibulares através do ENEM (com o qual a BNCC tem que "dialogar"). A esquerda adora os sistemas únicos, os coletivos, totalmente controláveis. Depois, criaram um Plano Nacional de Educação que o Congresso parcialmente comprou pelo valor de face. Agora, pretendem impor um currículo único que, uma vez definido, fará com que todos entendam e interpretem as coisas como o PT quer. Ao menos em 60% dos conteúdos. Os outros 40% não o interessam.
Para afastar o Brasil dos padrões ocidentais, nada melhor do que romper com o relato eurocêntrico da história. Então, nos delírios da BNCC, vamos acabar com a cronologia, enfatizar a história africana, ameríndia e, definitivamente, jogar no ostracismo os mestres da nossa cultura. Ensinar segundo a versão proposta pela BNCC é servir burrice em linguagem de redes sociais, com vocabulário de creche. Se lhe parece difícil crer no que estou dizendo, informe-se aqui: basenacionalcomum.mec.gov.br..
Todo leitor atento e todo estudante que entrou em contato com a linguagem esquerdista já com plena vigência docente nas salas de aula do país, sabe que existe um vocabulário padrão. Há palavras que mesmo avulsas no espaço valem por uma frase inteira e servem como prova de identidade ideológica. Uma delas é "problematizar". Quando um professor diz que vai problematizar algo, ele está, na verdade, afirmando que vai usar sua autoridade (mais do que seu estreito conhecimento) para destruir alguma crença ou valor que suspeita estar presente nas mentes dos alunos. E a BNCC é pródiga em "problematizações". Ela problematiza o papel e a função de instituições sociais, culturais, políticas, econômicas e religiosas. Problematiza os processos de mudanças de instituições como família, igrejas e escola. Problematiza as relações étnicas e raciais e seus desdobramentos na estrutura desigual da sociedade brasileira. Problematiza, para "desnaturalizar", modos de vida, valores e condutas sociais. Quem disse que existem valores, modos de vida e condutas que são naturais?
Não era difícil imaginar a dedicação com que os companheiros do MEC se atirariam à tarefa de preparar uma base comum a todos os estabelecimentos de ensino do país. Melhor que isso só iniciar cada aula bradando – "Seremos como el Che!". Agora, o MEC vai ouvir a sociedade, mas todos sabem que, para esse governo, ouvir a sociedade e com ela debater é reunir-se com os seus e decidir por todos. Então, não é ao governo que a sociedade deve protestar. Está tudo pronto para que as coisas aconteçam como convém a ele e a seu partido. Atenção, Brasil! Atenção, meios de comunicação, intelectuais, educadores, lideranças empresariais e sindicais, pais e mães! Atenção todos os cidadãos comprometidos com o bem dos nossos jovens e do Brasil! É preciso impedir que se cometa mais esse crime contra a nação e que o governo imponha sua ideologia a todos através das salas de aula.











quinta-feira, 26 de novembro de 2015

INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, JÁ!!!

Leiam o texto de Antonio José Ribas Paiva e tirem as suas conclusões. 


Existe uma confusão conceitual sobre o que seja INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL.

Alguns imaginam que seja uma ação militar, outros, que seria um golpe. Nada disso procede, porque o Exército, o Congresso e a Presidência da República não são fins em si mesmos, mas apenas instrumentos da Nação, que os instituiu.  

Exercer o “Republicanismo” é difícil, principalmente, pelos agentes públicos, que exercem o poder, porque existe uma tendência natural de personalizarem o poder dos cargos. Amiúde, confundem o que devem fazer em razão do cargo, com o que gostariam de fazer, por simpatia, crença religiosa ou convicção ideológica.

Recentes declarações de chefes militares, negando que haja necessidade de intervenção constitucional, evidenciam essa tendência de personalizarem o múnus que exercem. Do ponto de vista Republicano as Forças Armadas não são parte no processo, mas apenas instrumentos da Nação, e é assim, que os seus membros devem colocar-se: como garantidores das necessidades de segurança e cidadania da Nação.

A INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, prevista no art.142 da Constituição Federal, não é intervenção militar; é intervenção da Nação nas suas instituições, através de um de seus instrumentos institucionais: o Exército, objetivando eventuais correções de rumo ou aprimoramento institucional.

Quando deve ocorrer a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL?

Sempre que os Poderes Constitucionais precisarem de socorro, em razão de omissões ou ilegalidades praticadas por seus dirigentes.

No episódio do escândalo de compra de parlamentares pelo Executivo Federal, com dinheiro público desviado, que denominaram Mensalão, já se fez presente a necessidade de INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, da Nação nas suas instituições.

Por essa ou por aquela razão, naquele momento, não ocorreu a necessária INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL.

Foram trágicas as conseqüências do descumprimento da norma constitucional! Os prejuízos para os brasileiros, em razão daquela omissão são irreparáveis.

Sem a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, naquela época, o desvio de dinheiro público continuou ocorrendo e se acentuou, a ponto da classe política, por omissão e por comissão, depauperar a Petrobras, a Eletrobrás e rapinar todos os projetos nacionais.

Tudo isso, agora, veio a lume, está em todos os jornais e revistas, com nome, sobrenome e endereço de todos os peculatários.

Alguns dos peculatários, que apelaram para o beneficio da delação premiada, já declararam o envolvimento do ex presidente Lula e o da atual presidente da República, desde a época em que era ministra da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras. Um dos delatores afirmou, categoricamente, que parte do dinheiro obtido com o crime de peculato, financiou várias campanhas políticas, inclusive a da presidente Dilma, em 2010.

Resta fazer a pergunta, que não quer calar:

Estão presentes os pressupostos para a intervenção constitucional da sociedade, através de seus instrumentos, em defesa dos Poderes Constitucionais?

Por analogia, quando é chamada a polícia, ela age em nome próprio ou da sociedade? Os policiais podem negar-se a intervir, para impedir a prática de delitos?

A resposta a esses quesitos esclarece a questão e, impõe a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL DA NAÇÃO, com fundamento no art 142 da Carta Magna. Intervenção, que já se faz tardia, porque DEMOCRACIA É SEGURANÇA DO DIREITO, individual e coletivo e, essa essência do homem evoluído, não pode ser posta em risco pelo governo do crime organizado. Cumpre à sociedade intervir, para impor a lei!

Tivesse a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL ocorrido em 2005 e agora, em 2014, a economia e os projetos e empresas nacionais não teriam sido saqueados pelo ilegítimo poder vigente. Esses crimes ocorreram porque os mecanismos democráticos institucionais falharam; agora, compete à nação corrigir os desvios e punir os culpados.

Resta chamar a polícia.

INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL JÁ!


Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O DRAGÃO CHINÊS




ACORDAR A CHINA O MUNDO VAI ESTREMECER

Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se atualmente, ao dizer: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.
A China do futuro, mas o futuro é hoje…  A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar…

E depois, como será para os nossos filhos ? Que futuro terão? Já pensou como ficará a China do futuro?
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. E com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a…
Horas extras? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso…Atrás dessa “postura” está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto “made in USA”. É tudo “made in China”, com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares…
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os “designs”. suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.
Iremos, nós e os nossos filhos, netos… assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas….
Reflitam e comecem a comprar - já -  os produtos de fabricação nacional, fomentando o emprego em seu país, pela sobrevivência do seu amigo, do seu vizinho e até da sua própria… e de seus dependentes.
(Luciano Pires) 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO PROFESSOR



Hoje é o dia do professor, o que temos para festejar? Nada, continuamos em nossas rotinas sem o verdadeiro reconhecimento.
Quando será que as autoridades competentes olharão para esta sofrida classe?
Antigo Ginásio Lagunense
Mesmo assim, recordei meu professor e de muitos conterrâneos, Romeu Ulysséa.
Nunca esqueci o apólogo da “Agulha e da linha” que nos contava, isto na década de cinquenta, provando assim, que somos esquecidos há muitos e muitos anos.Mesmo assim, quero desejar a todos os professore um feliz dia, repleto de felicidade na expectativa que os sonhos do reconhecimento, aconteçam algum dia.

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ARTE CIRCENSE


OSCARITO

Hoje quero esquecer toda esta balburdia que desponta de norte ao Sul no país, onde só  ouvimos e presenciamos crimes, ofensas, corrupções etc. Estava vendo um filme do meu ator comediante preferido Oscarito, e resolvi publicar algo sobre este talentoso artista, que apesar de ter nascido na Espanha, sentia-se mais brasileiro do que muitas pessoas que conheço. Para muitos de meus amigos e leitores não é surpresa seu trabalho, mas, gostaria que esta juventude também tivesse o privilégio de conhece-lo, bem como seus filmes da época da Atlântida.


Quem foi 

Oscar Lourenço Jacinto da Imaculada Conceição da Teresa Dias popularmente e artisticamente conhecido por Oscarito foi um importante comediante do período da chanchada no Brasil. Nasceu na cidade de Málaga (Espanha) em 16 de agosto de 1906. Atuou no cinema e também no teatro.

Biografia resumida

Oscarito veio morar no Brasil, com a família, com apenas um ano de idade. Ainda criança trabalhou no circo como trapezista, palhaço e acrobata. Atuou também em pequenos grupos de teatro junto com integrantes de sua família.


No começo da década de 1930 entrou para o Teatro de Revista. Em 1932, estreou no teatro com a peça “Calma, Gegê”, onde ocorria uma sátira ao então presidente Getúlio Vargas.


Sua estréia no cinema foi em 1935 no filme Noites Cariocas. Ganhou grande destaque com seu personagem cômico de um carioca simpático. Sua parceria com Grande Otelo fez grande sucesso nas telas do cinema brasileiro.
Um das qualidades de Oscarito foi levar a alegria do circo e dos palhaços para a representação no teatro e no cinema.


Oscarito casou-se com Margot Louro e teve com ela dois filhos. Morreu em 4 de agosto de 1970, após um acidente vascular.


Principais filmes de Oscarito:


- Noites Cariocas (1935)
- Banana da Terra (1938)
- Céu Azul (1940)
- Vinte e Quatro Horas de Sonho (1941)
- Tristezas Não Pagam Dívidas (1944)
- Não adianta chorar (1945)
- Fantasma por Acaso (1946)
- Este Mundo é um Pandeiro (1947)
- Carnaval no Fogo (1949)
- Aviso aos Navegantes (1950)
- Carnaval Atlântida (1952)
- Matar ou correr (1954)
- Nem Sansão nem Dalila (1954)
- Pintando o Sete (1959)
  

Nem Sansão nem Dalila - Comédia 

                                                                                

sábado, 5 de setembro de 2015

SEMANA DA PÁTRIA



Dia 7 de Setembro

Semana da pátria,
quanto tempo faz que o respeito
fazia jus ao evento.
Quanto tempo faz que a nação
aguardava com ansiedade este dia.
O desfile escolar, nas pequenas cidades do interior,
os grandes desfiles das forças armadas

nos grandes centros.
Quanto tempo faz....

Hoje, que temos para festejar,
o povo está triste, silencioso.
A  desordem e a corrupção predominam na 
Pátria Mãe.
Falta ânimo ao povo, cantar, festejar
o desânimo toma conta do país.
Mas, como brasileiro, esta mistura de raças,
corajosas, laboriosas e ordeiras,
nunca perdemos a fé, que melhores dias virão.
Os governantes não cumprem os seus deveres,
entretanto, somos em partes, culpados
o exercício do civismo não mais é praticado,
nossas escolhas são verdadeiros fracassos,
e, mesmo sabendo disto,
continuamos errando.
Finalmente, só nos resta clamar,
Senhor, salve nossa Pátria.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015





A lição do vendedor de cachorros-quentes


Vem circulando pela internet uma fábula emblemática dos efeitos de crises econômicas. Conta a história de um homem que prosperou vendendo cachorros-quentes. Apregoava bem seu produto, com ânimo pessoal e com cartazes pela estrada em cuja beira ficava sua casa. Usou sempre pão e salsicha da melhor qualidade e conquistou freguesia ao ponto de conseguir pagar a faculdade do filho, que se formou em Economia. Eis que este filho, retornando à casa paterna, adverte-o: “Pai, então você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica”. Assustado, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar, parou de colocar cartazes na estrada. Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas "providências", as vendas começaram a cair, chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de cachorros-quentes do homem, próspero até então, quebrou. O pai, triste, falou para o filho: "você estava certo, nós estamos no meio de uma grande crise." Qualquer crise se alimenta de desânimo, de falta de esperança e da subsequente redução na capacidade de trabalho. Façamos o contrário e a superaremos, como superamos tantas outras. A motivação pessoal é o alicerce para a construção, nesse momento, de oportunidades para novas conquistas. As tantas adversidades enfrentadas outrora em nosso país tiveram ao menos esse saldo positivo. Registram que, contrariando toda lógica, alguns prosperaram em meio a elas. Qual a diferença crucial destes para os que, como preconizado, viam seus negócios naufragando ou, no mínimo, perdendo lucratividade e fôlego? Basicamente, a inspiração de que um cenário inicialmente adverso podia ser transformado em favorável.

domingo, 2 de agosto de 2015

Como sempre que tem bons amigos pode  considerar-se uma pessoa feliz. Recebi este texto de meu amigo J. Medeiros, e por considerar excelente publico desejando a todos meus amigos, uma feliz semana. Comprovem se não é uma texto maravilhoso e realista.

 Fui criada com princípios morais comuns. Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
 Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.
 Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade. Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
 Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
 Por tudo que meus netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
 Matar os pais, os avós, violentar crianças, sequestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial. Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas. Policiais em blitz são abuso de autoridade.
 Regalias em presídios são matéria votada em reuniões. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem é ser otário. Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
 Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos. O que aconteceu conosco? Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Crianças morrendo de fome!
 Que valores são esses?
 Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano. Celulares nas mochilas dos recém saídos das  fraldas. TV, DVD, vídeo-games...
 O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
 Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do que um gosto.
 Que lares são esses?
 Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente. E o presente? uma droga! O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
 Quando  foi que tudo sumiu ou virou ridículo? Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo? Quando foi que me fechei?
 Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança!
 Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!
 Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
 Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
 Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”, enquanto pessoa. Abaixo o  “TER”, viva o “SER”! E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!  E definitivamente comum, como eu.
 Adoro o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente”? Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.  A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito... Discordar do absurdo. Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
 Utopia? Não... ...hein? Quem sabe?... ...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas.. Comece repassando esta mensagem! 
 

sábado, 1 de agosto de 2015

PEDINDO  AJUDA


Muitas vezes pensamos que os problemas dos outros não nos dizem respeito, entretanto enganamo-nos redondamente. Vejam nesta pequena fábula um exemplo.

"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo."

“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”